A um passo de concretizar um sonho antigo, a Associação Casa do Povo de Penhalonga e Paços de Gaiolo (Pensapassos) assinou, na segunda-feira, o auto de consignação da obra de construção do Centro de Dia, um investimento superior a um milhão de euros.
O equipamento, que terá valência de Serviço de Apoio Domiciliário, é considerado fundamental para esta freguesia do concelho de Marco de Canaveses.
Para Carlos Correia, presidente da Pensapassos, esta obra, que irá ficar localizada nas imediações da igreja de Paços de Gaiolo, representa a concretização de um velho anseio.
“É um sonho muito antigo e conhecido da população. Conseguimos reunir os requisitos necessários para a viabilização da obra. Já estamos a tratar da preparação da mesma e dentro de um ano e meio estaremos com a porta aberta. Teremos uma estrutura que vai auxiliar muita gente e que, neste momento, carece desse serviço”, contou.
O projeto, materializado na reabilitação e ampliação de um edifício para a criação de Centro de Dia e Serviço de Apoio Domiciliário, irá custar mais de um milhão de euros. A comparticipação através do programa PARES é de cerca de 500 mil euros, um valor aquém do necessário para fazer face ao custo integral da empreitada.
O dirigente reconhece a inevitabilidade de recorrer a outros meios para fazer face à despesa das instalações.
“É uma brincadeira para custar mais de um milhão de euros. Vamos iniciar uma série de peditórios e trabalhos para angariação de fundos, portanto os senhores marcoenses estejam atentos à nossa necessidade e colaborem, a oportunidade é esta. Se havia dúvidas que se construiria este edifício, essas dúvidas podem desvanecer-se, porque isto vai mesmo para a frente. É um passo muito importante para a freguesia e vai ser uma construção que vai mudar a vida de muita gente”, apelou.
Este equipamento passará a contar com o serviço de uma equipa de profissionais. Carlos Correia considera que, dessa forma, o trabalho será mais completo e a associação irá crescer.
“Vamos deixar de ser aquele grupo de amigos que faz as coisas de boa vontade aos mais necessitados e, a partir de agora, vamos supervisionar uma série de profissionais que vão trabalhar na nossa instituição. Eles vão exercer a sua profissão e fazer o melhor que puderem para ajudar a nossa associação a crescer. Vai ser um trabalho muito mais completo”, confessou.